A gluteoplastia é um dos procedimentos cirúrgicos estéticos com maior crescimento nos últimos anos. Conforme pesquisa realizada pela ISAPS (Sociedade internacional de Cirurgia Plástica) no anos de 2018 a gluteoplastia representou 3,3% dos procedimento estéticos realizados (346,432 cirurgias). Em comparação ao ano de 2014 apresentou um aumento de 35,8% no número absoluto de procedimentos. O aumento foi mais significativo na lipoenxertia glútea em comparação com a gluteoplastia com implantes de silicone.
Nesse artigo vamos explicar um pouco mais sobre a lipoenxertia glútea (enxerto de gordura nas nádegas). O procedimento cirúrgico é baseado na remoção de gordura em regiões corporais não desejadas – como abdômen e coxas – e colocado nos glúteos. Essencialmente para a realização desse procedimento o paciente é submetido a uma combinação de dois procedimentos cirúrgicos a lipoaspiração e a enxertia de gordura.
A avaliação pré-operatória é de extrema importância nessa cirurgia. Durante a consulta o cirurgião deve esclarecer todas as dúvidas em relação a cirurgia e discutir de forma clara as expectativas e os resultados possíveis de cada paciente. Durante o exame físico o médico deve examinar a paciente sob a perspectiva de 360 graus, determinando os melhores locais para adicionar e retirar gordura, a fim de proporcionar a paciente o corpo desejado.
Durante o procedimento, o cirurgião colherá a gordura onde o paciente apresenta em excesso, como o abdômen, coxas, flancos, dorso, culotes, braços, entre outras regiões. Os pontos de coleta vão depender das necessidades individuas de cada paciente. Após a coleta dessa gordura, sempre em ambiente hospitalar e de forma asséptica, a gordura é preparada. Existem diversas formas de preparo, tais como: decantação, centrifugação e uso de dispositivo especiais. O mais importante, durante essa etapa, é manter o sistema fechado, sem contato com o meio externo, o que preveniria a contaminação do material. Após o preparo, a gordura é enxertada nos glúteos.
Removendo a gordura de certas áreas não desejadas e colocando-a nas nádegas, o cirurgião pode restaurar a harmonia do corpo do paciente, acentuar a cintura e melhorar de forma substancial o contorno glúteo. O objetivo final não se trata apenas de aumentar o tamanho das nádegas, mas proporcionar ao paciente uma cintura mais fina e os glúteos mais torneados.
Qualquer plano de tratamento deve basear-se em uma discussão franca e detalhada entre cirurgião e paciente. Um dos aspecto muito importante para um bom resultado é encontrar um cirurgião plástico com experiência e certificado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Escolher, também, um hospital ou clínica certificado pela Vigilância Sanitária de seu município e que disponibilize toda a estrutura possível para a realização de um procedimento seguro.